segunda-feira, 23 de abril de 2018

POEMA BAIXINHA TERRINHA QUERIDA



Baixinha terra querida
onde vivi minha infância,
Terra de gente boa
no meu tempo de criança,
bons momentos vividos
guardo sempre na lembrança.

Saudades do tempo de infância
e dos amigos da escola,
Das nossas brincadeiras
e do jogo de bola,
Onde brincávamos muito
no intervalo da escola.

Minha Baixa do meio
onde nasci e me criei,
Fui embora de lá
mas nunca esquecerei,
Dos momentos vividos lá
para sempre lembrarei.

Saudades dos velhos amigos
que outrora lá deixei,
Uns ainda moram por la
outros por andam não sei,
Só sei que algum dia
logo os encontrarei.

Hoje não me sinto a vontade
na terra onde nasci,
É tanta gente diferente
que jamais conheci,
Mas tenho certeza
todos amam a terra em que vivi.

Oldair Jose

POEMAS

O MEU DISTRITO

O meu distrito é lindo de morar
Quando completa oitenta anos
Todo mundo quer visitar.

Minha linda Baixa do Meio
Cidade de sol escaldante
Mas mesmo assim não deixa de ter fauna e a flora abundante.

A minha família toda mora lá
Até parece um ninho de pássaro
Atrás de água e comida, todos vão revoar.

Mas nunca vão esquecer que um dia moraram lá
Nas asas do vento, um dia há de voltar.
Para ver os oitenta anos que Baixa do Meio vai completar.

Autor: Vitor Expedito.

UMA DAS PRIMEIRAS BICICLETAS



O nome desta bicicleta aqui é 73, segundo Luiz desde 1973 ela está nas mãos dele, mas ainda falou que tem outra bicicleta da década de 60 desmontada em casa. 


Segundo Luiz de Pompilha, quando a primeira bicicleta chegou ao distrito, estranharam como sendo um tipo de animal.

CORDEL MINHA TERRINHA



Minha terrinha querida,
Que guardo na lembrança,
O tempo de criança,
Onde nasci e me criei.

Terrinha de muitas riquezas,
Do ciclo do algodão,
Do ciclo do feijão,
Que alimentava através da plantação.

De um povo simples e hospitaleiro,
Terrinha da família,
Da sociedade,
Da independência.

Terrinha que não é começo
E também não é fim,
É meio por isto que te chamam
Terrinha Baixa do Meio.

Manancial de águas vivas,
Rios passam por baixo de ti,
ES navio emergido,
Por isto tu ES exaltado.

Teus filhos te guardam na memoria:
Manoel Ribeiro, Sandoval Mendes, Antônio Epifânio, José de Paiva, Chico de Regina, Antônio Constantino, Manoel Teixeira, Francisco Martins, Miguel Camilo, Luiz Bernardino, Maria da Conceição, Maria Segunda, Francisco Pasqual, João Pedro Filho, Luiz de Pompilha.

A natureza trás lembranças
A aroeira,
As mangueiras,
Os poços de água.

Baixa do Meio das comidas,
Da costela de carneiro,
Da buchada de porco,
Do bolo de cuscuz.

Baixa do Meio minha querida terrinha,
Onde nasci e me criei,
Levar-te-ei na lembrança
Sempre em lugares teus.

Cordelista
Ricardo da Silva Mendes
Baixa do Meio, 22 de outubro de 2017.
As 14hs06mt




CORDEL
BAIXA DO MEIO
Antônnia Valle
1
Minha terrinha querida
Quero homenagear
Com esses versos singelos
Que aqui vou registrar
Parabém Baixa do Meio
Vamos as velas apagar.

2
Essa terra tão querida
Que o poeta escreveu
Entre sal, gás e petróleo
Sua agricultura cresceu
Vivemos aqui cada um
Seu passado não morreu.

3
Agora eu vou falar
Das pessoas que aqui viveu
Em outras datas passadas
Suas memorias escreveu
Mesmo com o passar do tempo
Sua história não morreu.

4
Dos antigos moradores
Que por aqui fez moradia
Tinha Sandoval Mendes
Epifânio e família
Também tinha José Paiva
Constantino e família.

5
Terra do senhor Paulino
Comerciante do lugar
O seu pequeno comercio
Era o único pra comprar
Feijão, arroz, e farínha
Açúcar charque e fubá.

6
Seu filho José Paulino
Um respeitado professor
Trabalhava na escola
Aquém tinha grande amor
Foi no Jessé Pinto
Secretário e Diretor.

7
Aqui em Baixa do Meio
Nesse querido lugar
Só tínhamos uma escola
Para as crianças estudar
A escola Jessé Pinto
Era a única a funcionar.

8
A água vige Jesus
Não é bom nem de lembrar
Porque quando não chovia
Não podia arranjar
Botava os barris no burro
Ia pra lagoa pegar.

9
No lado de Pedro Avelino
Um poço vínheram furar
A água era salgada
Ruim como água do mar
Mas como não tinha outra
O jeito era usar.

10
Aqui em Baixa do Meio
De quem podemos lembrar
As queridas professoras
Quero aqui registrar
Conceição Sabino e Dona Sebastiana
Figura muito exemplar.

11
Tinha também Madalena
Um marco da educação
Aqui em Baixa do Meio
Fez pra população
E na política local
Também chamou atenção.

12
No ano de 68
Veio outra escola pra cá
Dessa vez Pedro Avelino
O meu querido lugar
Construiu Costa e Silva
Para as crianças estudar.

13
A escola Costa e Silva
Essa foi uma referência
Ela trouxe Lourdes Freire
De sua antiga residência
Pra ensinar nessa escola.
E marcar sua presença.


14
Vou mudar o rumo da prosa
Vamos agora relembrar
Aqui em Baixa do Meio
Não tinha luz para clarear
Nós brica no escuro
Nas ruas a vadiar.

15
Pra o povo se divertir
Tinha o forró de arrebentar
Na casa de Raimundo Soldado
Todos queriam dançar
Junto com a família
Até o sol clarear.

16
Ainda tinha o boi do rei
Que seu João Preto inventou
Junto com seu Celestino
A muita gente ensinou
Toda final de semana
As ruas animou.

17
Pra quem tinha devoção
E gostava de cantar
A missa uma vez por mês
Embaixo do pé de figo
Todos juntos a louvar.

18
O senhor Luiz Henrique
Morador desse lugar
Como tinha devoção
Com Maria de Brito foi falar
Pra construir uma igreja
E levantar um altar

19
Dona Maria de Brito
Primeira dama do lugar
Em uma de suas viagens
Cuidou logo de comprar
Uma imagem pra igreja
Pra colocar no santo altar.

20
A igreja foi construída
Todos podiam entrar
Ali na casa de Deus
Era permitido cantar
E juntos todas as noites
Ao pai podia rezar.
21
Na festa do padroeiro
Tudo de bom tinha lá
Gente de todas as partes
Vinham pra missa rezar
E nas grandes procissões
A São Sebastião louvar.

22
Durante as nove noites
De festa e adoração
Tinha missas e batizados
Casamentos e confissão
Também tinha os crismados
E as primeiras comunhões.

23
Mês de maio na igreja
Todos iam lá rezar
Agradecer a Maria
Mãe de Jesus a cantar
E uma benção na certa
Todos queriam alcançar.

24
No ano de 82
A energia chegou
Com ela veio o progresso
Que a muita gente ajudou
Ai as coisas melhoraram
E os empregos aumentou.

25
Com o apoio do João Pedro Filho
Sempre disposto a ajudar
Que a muitos deu a mão
Sem mesmo se importar
Se era preto ou branco
O importante era trabalhar.

26
Com ajuda de Zé Adécio
A água veio a esse lugar
José Agripino governador
A todos quis agradar
Mandou água pra baixinha
Pra as coisas melhorar.

27
No ano de 88
O povo quis eleger
João Pedro Filho prefeito
Baixa do Meio fez crescer
Agora a coisa anda
Todos juntos pra vender.

28
Simples e analfabeto
Assim era o pajé
Porém de grande humidade
E homem de muita fé
Nunca será esquecido
Venha o tempo que vier.

29
Aqui vou finalizar
Minha história do passado
Nesta querida cidade
A onde tenho amizade
Baixa do Meio querida
Mil e uma felicidades.

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